Nem se quer vinhas nos meus planos, saíste-me a sorte grande.
Não adianta a hora que o relógio marca, eu vou gostar de ti.
Não vai ser necessário serem horas iguais, eu vou lembrar-me de ti. Não é perfeito,
também tem os seus momentos maus, mas é nosso. Tudo aquilo que eu quero, tudo
aquilo que eu preciso. Não importa o que dizem, o que pensam nem o que os
outros querem. Estás comigo, certo?
Adoro que me puxes para ti, que me beijes inesperadamente,
que me sentes ao teu colo (até quando dizes que é só porque estás com frio),
que me chames de tua (…) adoro ainda mais que me dês a mão, sabes? És o melhor
de mim.
Não importa as birras que fazes ou os ciúmes que tens, gosto
de ti mesmo desse jeito meio desajeitado, sem tirar nem pôr nenhum defeito ou
qualidade. É assim mesmo que gosto de tudo, tudo aquilo que és tu, tudo aquilo
que sou contigo, e tudo o que somos. Sem quês nem porquês, és o meu amor. E a
verdade é que esta coisa de gostar tanto de ti, impede a que goste que os outros
também gostem muito de ti, não é ciúme, juro de verdade, é só medo de te perder
sei lá, para alguém melhor.
Se calhar não te informei do que te esperaria, mas nunca te
disse que seria fácil, nada em mim é fácil nem deixarei que alguma coisa em nós
o seja. Não quero que seja monótono, nem que me aborreça, quero que nos
conquiste todos os dias, que nos prenda, que nos segure e me deixe ficar junto
a ti, por muito tempo. E se não der certo, tentaremos de novo.