quinta-feira, 25 de julho de 2013

31 meses.

  

Não sei o que me assusta mais, se a hipótese de nunca mais me amares 
ou de eu nunca mais te esquecer.

   O brilho perde-se no tempo e eu pergunto-me quanto isto me irá custar. Quantas questões iram surgir para além destas. Quanto tempo mais tenciono enganar-me, e enganar-te? Quantas pessoas já terei eu enganado par além de nós? Não consigo arranjar forma de medir a minha infantilidade perante toda esta situação. Quantos motivos arranjei eu para fugir deste amor. Quantos amores criei e julguei fortes como o nosso.
    Recordo todos os momentos de pânico agora que vivo mais um. É um desespero total ver-me presa ao passado desta forma. Eu vou perdoar-me porque eu senti toda esta dor e agi em prol da minha sobrevivência, mas por mais que eu tente fugir, eu sonho contigo todas as noites, eu penso em ti todos os dias e ainda vivo esperando por ti. 
   Não entendo onde foi o tempo para não passar pelos meus sentimentos, não entendo porque é que não passa um vento bem forte e leva todas estas memórias. 
   Será que é um erro meu acreditar que o nosso amor não foi em vão? 

Sem comentários:

Enviar um comentário

Deixa a tua opinião *