" Sentir falta é diferente de sentir saudade. A saudade
bate, agonia, estremece.
A falta congela, chora, entristece. A saudade é a
certeza que a pessoa vai voltar.
A falta, é o querer ter de volta mas saber que não vai ter. "
Hoje dei por mim perdida numa imensidão de
pensamentos. Desorientada após um acordar pouco favorável. Sabia que a única
certeza daquele momento é que tinha sido completamente criado pela minha mente,
mas sabia também que seria uma realidade drástica de um dia, quem sabe o
destino. Procurei infinitamente mil soluções para todos os pensamentos e o
único genuíno era a falta de ti. A ausência de ti. A carência de ti.
Recordei-me das mil e duas vezes que esqueci o quão orgulhosa sou, que abdiquei
da mágoa que corria dentro de mim, e fui ao teu encontro. De todas elas
demonstrei-te como sentia tudo, especificando o mal que aquele estado me fazia.
Fizemos promessas novamente, de algo diferente, de uma luta nova, de um
recomeçar, e todas essas promessas acabaram do mesmo jeito que as primeiras:
arrumadas no esquecimento.
Na imensidão das tentativas falhadas tento
encaixar-te entre o certo e o errado. Certo é que não estás comigo. Errado é
que não estás comigo. Curioso como inconclusivamente obtenho sempre os mesmo
resultados, como se fôssemos um infinito meio termo. Como se infinitamente me lembrasse
de ti. Temo o futuro e tudo o que ele nos reserva. Temo o arrependimento de
palavras por dizer, de atitudes por concretizar, essa falta de ti que me
consome. Porque não há pessoas iguais. Porque ninguém é substituível. Porque
não há amizade como a tua. Porque não há duas sem três. Eu continuo aqui, e em
fé temo que continue para sempre.
O orgulho modera-se. Assim como a falta que as pessoas fazem. Mas torna-se impossível quando alguém é tanto para nós . Grita o nome da pessoa às estrelas e talvez a lua te retribua com uma última promessa que desta vez ela não te vai deixar. Basta olhares bem. Porque para quê ter olhos se se tem uma mente cega de orgulho? Grita outra vez.
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