"Eu importava-me, tu não. Chegou a hora disso mudar."
Tinha que contar-te. Seria egoísmo se não partilhasse contigo a minha glória depois de ter partilhado todas as desilusões. Sinto-me livre.
Conto pelos dedos de uma mão as vezes que ainda me lembro de ti, e acredita, ainda sobram dedos. Sinceramente, não podia estar mais orgulhosa por ter deixado para trás aquilo que já não permitia que seguisse em frente.
Tu conheces-me, sabes que sou de ideias fixas, mas que em contrapartida, de decisões instáveis. Um ser incompreendido por ele próprio. Mas em verdade te digo: não vou voltar atrás.
Provavelmente anuncio-te o maior passo que dei nos últimos tempos, e até podes achar que contar-te seja recuar, mas eu quero que saibas que já gastei demasiado tempo contigo e connosco, com uma esperança cadavérica e uma desilusão profunda, pois infelizmente guardo pouco de bom, mas o que guardo ninguém me tira, juro-te. Juro-te pela última vez.
Sigo de consciência tranquila porque sei que algo hei de ter feito certo, dessa forma, irás lembrar-te de mim, mesmo que não queiras. E lamento apenas que já não sinta nada por alguém que já me fez sentir tudo.
Um aplauso para a tua capacidade de me cansar e destruir o sentimento que existia. Um aplauso por todas as vezes que me iludis-te. Um aplauso por todas as vezes que me usas-te. Um aplauso por todas as vezes que me deixas-te. E um obrigada sincero, por me teres mostrado tudo aquilo que não quero para mim.
Talvez um dia eu te encontre por aí.
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